O
legítimo frango caipira brasileiro Paraiso Pedrês apresenta qualidade e
rusticidade superior às outras linhagens, contudo, ao adquirir os pintinhos é
preciso respeitar uma rotina de trato que assegure seu crescimento rápido e
saudável. Uma primeira recomendação é evitar o estresse das aves e adaptar a
estrutura do criatório a cada etapa de seu desenvolvimento. Quando os pintinhos
chegam devem descansar, terem ração à
vontade e água limpa, se possível enriquecida com algumas vitaminas
anti-estresse. Nos
primeiros dias, o principal inimigo da criação, capaz de exterminá-la, é a
falta ou o excesso de calor. As aves ainda não desenvolveram a capacidade de
controlar a temperatura do corpo, por isso ficam inteiramente sujeitas às
variações externas. Eis
algumas dicas dos especialistas para essa primeira etapa da criação: Um pintinho
nasce com 39,8 graus. Cabe ao criador atenuar as diferenças entre as
temperaturas do corpo e a do meio ambiente. Essa mediação se faz com
campânulas, com lâmpada de 200 watts, indicadas para lotes de 30 a 500
pintinhos. Tome
como referência a fonte de calor e calcule no chão um raio de 1,20 metros para
erguer um círculo de retenção das aves. Ele pode ser feito com folha de
compensado ou bambu. O comportamento da ninhada
dirá se a temperatura dentro do círculo está ou não adequada. Pintinhos
amontoados junto à lâmpada e piando indica calor insuficiente. Ao contrário, se
permanecem distantes da campânula, mas piando, há excesso. Bom sinal é vê-los
regularmente distribuído, em silêncio, alimentando-se normalmente. Por volta do décimo
quarto dia, a penugem cai e surgem as penas que constituem um bom isolante térmico.
O círculo de proteção não é mais necessário. Dependendo da época do ano, a
campânula também poderá ser desativada, primeiro de dia depois à noite. No
verão aumentar a área dos pintos a cada dois dias até as aves estar ocupando
todo o galpão. No inverno proceder da mesma maneira atrasando de um dia cada
aumentando de área. A partir do
momento da chegada dos pintos, manter atualizados os registros sobre
mortalidade, consumo de ração, vacinações, medicamentos administrados etc.Sistema semi-confinado: Neste sistema as aves são criadas até
dois ou três semanas de vida em galpões fechados protegidos de predadores,
ventos, frio e chuva, após este período as aves têm acesso a piquetes com área
de 3 a 5 m² por ave.
Nestes piquetes as aves adquirem o hábito de ciscar, comer sementes de
capim, insetos e ainda qualquer alimentação alternativa. Lembramos que as aves sempre deverão dormir em galpão coberto podendo
contar com poleiros ou piso ripado suspenso, maravalha ou palha de arroz no
chão. O
galpão além de ser fonte de água e comida das aves durante o dia, passa a ser durante
a noite o refúgio contra predadores.
Autor: Jesaías... ;)
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